Essa semana faz um mês que assinei o Twitter.

Nos primeiros dias foi até interessante mas depois perdi o interesse.

O que acontece com o Twitter é que, dada a dinâmica da coisa, ele se torna um repositório de impressões pessoais sobre a mais variada gama de coisa, mas também se torna uma forma verbosa dos seus pensamentos.

Grande parte do que se fala no Twitter é coisa banal (como numa conversa via IM). Pouco se aproveita do todo. Eu digo isso por mim e pelo que li de algumas pessoas que seguem as mesmas pessoas que eu sigo. Grande parte dos posts que fiz lá, foi um bate-papo aberto com meu amigo Dark Flames. O resto foram pequenos pensamentos que passaram na minha cabeça que quis externalizar.

Assim, como ferramenta de blog (ou micro blog) ela se torna meio inútil. Na verdade, não totalmente inútil se você considerar o blog de algumas pessoas (que tratam do que comeram no último jantar ou café da manhã). Mas para blog efetivo, com algo consistente, ele é praticamente inútil.

Assim, decidi que vou manter minha assinatura apenas para dar vazão aos meus pensamentos de momento. Ou seja, minha conta do Twitter vai continuar sendo meu local de egocentrismo, puro e simples. Não espero que alguém acompanhe (nem mesmo quem já acompanha) afinal é um saco ficar lendo sobre as bobagens diárias de cada um. Vou mantê-lo simplismente porque às vezes sinto vontade de externalizar alguns sentimentos momentâneos (como a minha ira quando a rede do serviço fica tremendamente lenta).

No resultado final da minha avaliação o Twitter é inútil para as coisas importantes (ao menos o que se espera que seja útil para um leitor). Só vale a pena mesmo se for para egoblogging Tongue out